sábado, 15 de dezembro de 2007

Coiso

Coiso*


*visto esta palavra ter inúmeros significados este post fica-se por ela mesma.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Mais uma vez o nosso governo parece que quer fazer daquelas magníficas intervenções, desta vez na nossa Língua. Não é que seja a primeira vez, mas pelo que parece será a vez mais ridícula de todas; o nosso idioma ao longo dos tempos foi-se alterando (mais ou menos bem) mas foi, “caem” umas letras e tal mas “cá vamos andando com a cabeça entre as orelhas” (como diz Sérgio Godinho), mudam-se os governos mudam-se as vontades… ou não… parece-me que a vontade é sempre a mesma… mas o que gostava mesmo de saber é se para estar a frente de uma entidade grande neste país é meter a “pata na poça” pelo menos uma vez durante o mandato.
Desta vez até é um ministro que ao que me parece não tinha feito grande asneira até que vejo o seguinte na minha caixa de correio:

“Exmo. Sr. Ministro Luís Amado, tivemos conhecimento que é suposto ser aprovado, até ao final do ano de 2007, o Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, nesse acordo será, alegadamente, alterado 1,6% do nosso vocabulário. Os signatários desta petição não concordam com a aprovação desse Protocolo, não querem que a Língua Portuguesa, tal como os portugueses a conhecem, seja alterada, exigimos que seja preservada a nossa Língua. Não faz qualquer sentido que este protocolo seja aprovado. Nós não queremos escrever palavras como 'Hoje', 'Húmido', 'Hilariante' sem 'h', não queremos escrever palavras como 'Acção' sem 'c' mudo nem palavras como 'Baptismo' sem 'p' mudo. Queremos continuar a escrever em Português tal como o conhecemos agora. E, tendo em conta o supra exposto, esperamos que o Exmo. Sr. Ministro faça com que este Protocolo não seja aprovado “

Se formos a ver bem 1,6% é pouco, (pelo menos bem menos que o défice ) mas é o suficiente para baralhar o nosso belo país, se não vejamos:
Dizem que o país está envelhecido, logo pelo menos a maioria dos cidadãos terá mais de 40 ou 45 anos, já tiveram no mínimo 3 mudanças na língua ( isto pelo menos desde que eu sou vivo e que o Sr. Dr. Aníbal Cavaco Silva foi o nosso 1º).
O nosso MNE n é muito mais novo que os meus pais, daí também deve ter passado por essas mudanças e até mudanças maiores passou de certeza. Mas bem, mudar este 1,6% não é grave o que é grave é sim mudar onde quer mudar; vejamos; será antes ou depois do tratado de Lisboa? Quem vai redigir outra vez os Lúsiadas? Quem é que vai dizer aos Presidentes da Multi-Nacionais que húmido n leva “hagá”? e que pronto leva “ésse” no final…? Ou será que esse novo acordo será para baralhar o nosso novo principado? Anos 80 tivemos o nosso reizinho, ano 2008 2 principados no mesmo arquipélago, parece-me bem, já agora o governo podia criar uma taxa de 1,6% a todas a passagens que o nosso novo principezinho fará nas águas nacionais, para alcançar o seu principado…
Qualquer dia temos Camões na embaixada de Marrocos a pedir para mudar de nacionalidade e D. Afonso Henriques no psicólogo a perguntar-se porque é que bateu a mãe… Santana Lopes tinha razão, o país está louco… Mourinho, escolhe uma equipa de gerentes, tu és o Mister!! The Special one
Os meus mais sinceros pêsames ao povo do meu país, um bem hajam.